Às vezes fico sem palavras
Cristiano Ronaldo correu mundo. Deixou-o perplexo uma vez mais, diga-se. Eu confesso-o sem problemas. Tive uma prenda de anos... daquelas. E o sorriso na face dos meus filhos após o livre decisivo valeu ouro. Mas houve gente verdadeiramente ilustre e importante a render homenagem ao maior. Shevchenko ou Federer, apenas para citar alguns. Os adjetivos já são poucos para qualificar o que CR7 fez pelo futebol português. E se há espanhóis que antes já não gostavam do nosso craque – por não serem do Real Madrid ou outra razão qualquer –, a verdade é que ontem o melhor do Mundo lhes deu uma boa razão para o odiarem. Ainda bem, digo eu.
Acrise do Sporting é outro tema que nos vai deixando sem palavras. Como é possível um clube perder 9 jogadores por rescisões alegando justa causa? Como é possível que os órgãos sociais não se entendam sobre coisa nenhuma e façam leituras tão díspares sobre as mesmas decisões judiciais? Como é possível que haja um ódio tão grande entre adeptos, que defendem posições já muito para lá dos limites do bom senso e educação, nas redes sociais? Como é possível que um presidente que vê acontecer tudo isto na sua legislatura, não retire daí qualquer consequência e assuma o mínimo de culpas no cartório? Como é possível que o presidente da AG seja tão trapalhão? Pois, às vezes fico sem palavras.