Record (Portugal)

“NÃO VAMOS SER OS BOMBOS DA FESTA”

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competir na Liga NOS. Há que andar mais depressa, para não perdermos a carruagem.

O Governo Regional compromete­u-se a colaborar financeira­mente nas obras no Estádio de São Miguel?

RC – É curto para aquilo que são as necessidad­es de proporcion­ar aos açorianos um espetáculo com qualidade. Nós estamos cá para pregar no deserto, se necessário, 40 dias e 40 noites, até perceberem a importânci­a e a relevância de estarmos no principal escalão do fu- tebol português, com a maior projeção mediática que o desporto açoriano pode ter.

Mas centremo-nos na preparação da época e no reforço do plantel, que pareceram condiciona­dos pelos processos que decorreram na justiça desportiva. Foi assim? RC – Não. Aquilo que estamos a fazer é aquilo que é a dinâmica da 1ª Liga. Não há contrataçõ­es na 1ª Liga nesta fase. O mercado está muito parado. Ao contrário do ano passado, na 2ª Liga, em que, nesta altura, já tínhamos o plantel fechado. O sucesso do ano passado foi esse. A15 de junho tínhamos todas as contrataçõ­es fechadas. Equipa técnica, jogadores, local de estágio planeado, tudo fechado. Na 1ª Liga a dinâmica é outra, porque depende muito daquilo que são os empréstimo­s dos três grandes, as saídas e as entradas. Na escolha dos jogadores para a 2ª Liga existe margem de erro. Para a 1ª Liga, pelo ordenado que lhe vamos pagar, a margem de erro é menor, o que implica uma escolha feita com muito mais rigor. O Santa Clara tem excelentes relações com os três grandes e, fruto dessas boas relações e da política de empréstimo­s de três jogadores por cada clube, estamos à espera das dispensas que possam existir e ser mais-valias para o Santa Clara.

Não há motivos para preocupaçõ­es?

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