Queiroz, JVP e o Ramadão
OS JOGADORES SENTEM O CONFORTO DE TEREM OS QUE MAIS AMAM BEM PERTO
Hassan jogou no Farense em dois períodos – entre 1992 e 1995 e depois de 1997 a 2004 –e não esquece os “grandes momentos” vividos em Portugal, bem como os amigos que fez. “Lembro-me do Carlos Queiroz, claro, é um treinador experiente que agora soube montar uma equipa coesa no Irão. Aguentaram o nosso ímpeto inicial e depois foram ganhando confiança. E o João Vieira Pinto (JVP), meu companheiro de ataque no Benfica, está agora na Federação Portuguesa de Fute- Ontem, a equipa de Record/CMTV esteve no hotel destinado às famílias dos jogadores. “Estamos aqui para apoiar a equipa e não para dar entrevistas”, responderam-nos.
Além da parte física, este é um trabalho psicológico. Os jogadores sentem o conforto por viverem um Mundial com os que mais amam mesmo ao lado. Eu, por exemplo, ganho outra energia quando falo com a minha família, especialmente com a minha filha. Bem, a Maria tem apenas 7 meses e ainda não fala, mas as videochamadas fazem milagres. Fico como novo – e não é só de apelido. bol. Já agora, o Humberto Coelho também está lá? Pois, tinha essa ideia. E agora somos adversários [risos]”, contou. Já questionado sobre uma possível resposta mais forte de Marrocos contra Portugal por o Ramadão ter acabado na sextafeira, Hassan concorda: “Temos de ser realistas, eu também vivi isso. O corpo não é o mesmo quando jogamos com o Ramadão. Agora já há alguns dias que acabou e o corpo deles já voltou ao normal. Eles vão estar preparados.” *