A exceção à regra
Campeonato do Mundo permite isto: o encontro com pessoas de várias nacionalidades, a desempenharem diferentes funções na competição, sejam jogadores, treinadores, adeptos ou jornalistas.
Significa também o respeito pelas diferentes culturas, crenças e opiniões. Quem sou eu para desafiar uma mentalidade instituída há muitos anos, mas não consigo conceber que uma mulher seja proibida de entrar num estádio de futebol por ser... mulher. Não percebo nem nunca irei perceber. E nem vou entrar por outras restrições que existem, ainda mais graves, neste e outros países.
Verdade seja dita, também não tenho o poder de mudar o que quer que seja. Mas que, ao menos, contar a história da Ghazal sirva para que todos entendam que o que é uma banalidade para uns, é uma utopia para para outros. Os jornalistas devem dar a notícia e não ser a notícia, mas a Ghazal merece ser uma exceção.