O golo mais velho
joga a Suécia de Nils Liedholm, ‘o Barão’, provavelmente o mais importante jogador sueco até Zlatan Ibrahimovic. Vencedor do torneio olímpico de 1948, a definitiva consagração mundial ficou em suspenso durante 10 anos até à participação no Mundial da Suécia de 1958.
No período que mediou entre as duas competições, Il Barone ia deliciando os tifosi italianos, na companhia de outros dois ‘suecos de ouro’ em 1948: Gunnar Nordahl e Gunnar Gren. Numa época, o tridente apelidado de GreNo-Li chegou a marcar 118 (!) golos pelo AC Milan, numa espécie de MSN (Messi, Suárez e Neymar) ou BBC (Benzema, Bale e Ronaldo) dos tempos modernos.
Por jogar profissionalmente em Itália, Il Barone seria impedido, pela federação sueca de integrar a comitiva que disputou o Mundial do Brasil de 1950. Felizmente para o sueco, o critério não seria usado oito anos depois.
Na Suécia, a seleção foi capitaneada por um Liedholm, que comandou os suecos até ao vice-campeonato – o melhor resultado de sempre da seleção – depois de ultrapassar grandes equipas como a URSS (campeã olímpica) e os finalistas de 1954, a Hungria e a RFA, campeã em título. Na final, disputada contra o Brasil, Liedholm haveria de conhecer também o epílogo da sua história na seleção. Não conseguindo uma despedida perfeita (derrota por 5-2), marcou, aos 35 anos, o primeiro e o mais velho golo em finais de Mundiais, um registo ainda por suplantar.
Talvez Ronaldo, o maior colecionador de recordes da atualidade, esteja em condições de alcançar o registo do Barão daqui a quatro anos, no Mundial do Qatar. Com a forma que tem apresentado, não é de excluir tal feito aos… 37 anos. Será?
Após o fim da carreira, Il Barone manteve-se por Itália e tornou-se um titulado treinador, campeão pela Roma e pelo AC Milan, treinan-