NEYMAR
LATA: É craque e até marcou um dos golos do triunfo do Brasil frente à Costa Rica (2-0). Mas já não há paciência para os tiques de vedeta. Chora, rebola, simula e discute com os árbitros. Precisa de crescer... [
Domínio avassalador, sobretudo na segunda parte, apenas produziu frutos nos descontos
Depois do empate com a Suíça, o Brasil sabia que não podia voltar a tropeçar, sob pena de ficar com as contas complicadas no Grupo E. Com Fágner no lugar de Danilo - o ex-portista foi baixa devido a lesão -, a equipa de Tite assumiu, por isso, as despesas do jogo, procurando a vitória que lhe fugiu na estreia. Mas, apesar de muito rematadora (acabou com 23 disparos, nove deles à baliza), os canarinhos só respiraram de alívio no período de descontos, altura em que Coutinho e Neymar garantiram os preciosos três pontos. Autor do único golo no jogo inaugural, o médio do Barça foi sempre o mais inconformado e ameaçou Navas logo aos 2’. Celso Borges respondeu aos 12’ com um disparo sem a melhor direção, naquele que foi o lance mais perigoso dos costa-riquenhos - a equipa de Bryan Ruiz fez apenas quatro remates, todos ao lado. Num jogo de sentido único, Gabriel
Jesus viu um golo (bem) anulado aos 26’, por fora de jogo, mas seria na segunda parte que a pressão canarinha começaria a fazer mossa. O mesmo Gabriel Jesus atirou à trave (49’) e Keylor Navas foi obri- gado a sucessivas intervenções para manter o nulo. Isto quando não eram os brasileiros a falhar o alvo, com Neymar em evidência neste aspeto. O camisa 10 do Brasil ainda arrancou um penálti aos 79’, mas o árbitro voltou atrás na decisão, graças ao VAR (em cuja equipa esteve incluído Artur Soares Dias). Até que a insistência acabaria por dar frutos, com Coutinho a surgir no sítio certo para desfazer o nulo, aos 90’+1 - nos festejos, Tite acaba ‘atropelado’ por Ederson e lesiona-se na queda - para Neymar fechar as contas aos 90’+7, com o golo mais tardio da história dos Mundiais (não incluindo prolongamentos). *