“Amigos, amigos, futebol à parte”
Selecionador do Irão teme “bichos que podem morder a qualquer momento”
um duelo de exigência máxima aquele que espera o Irão. Ainda assim, Carlos Queiroz atira toda a pressão para o lado de Portugal, no meio de muitos elogios à equipa das quinas. “Se Espanha e Marrocos foram difíceis, Portugal é muito difícil. Não viemos cá para ter jogos fáceis. Os meus jogadores nem sonhavam jogar contra Cristiano e contra os grandes jogadores de Portugal. Eles estão muito entusiasmados e vamos tentar fazer o melhor, com a mesma atitude e concentração desde o primeiro minuto. Temos um sonho, lutamos por ele e não temos nada a perder. Portugal luta com obrigações e dever. Têm tudo a perder e nós não. Vamos tentar divertir-nos. Esperamos ter a ponta de sorte que é sempre necessária”, atirou o técnico português, de 65 anos.
Amigo de Fernando Santos, Queiroz garante que isso não vai ter influência hoje. “Amigos, amigos, futeboladas à parte!”, contou o técnico, que prosseguiu os elogios à equipa das quinas de forma mais curiosa. “Vai ser mais difícil porque o Fernando vem com os bichos mais fortes. Estes podem morder a qualquer momento. O Irão só pode ser um Irão melhor e a nossa filosofia tem de ser sempre a
“CONSTRUÍMOS A NOSSA FILOSOFIA À VOLTA DE TRÊS ‘R’: RESPEITO, REALISMO E ROMANTISMO”, ATIROU
mesma, baseada em três ‘R’: respeito, realismo e romantismo”, atirou Queiroz, também muito crítico com as equipas de arbitragem e o vídeo-árbitro: “Temos de saber quem está realmente a apitar. As pessoas têm de saber quais são as regras. Fala-se nos erros claros ou não claros. É como se a minha filha chegasse a casa e discutíssemos se está um bocadinho grávida ou muito grávida. Cometer erros com o VAR não é humano. Não tem a ver com Portugal ou outro país. As pessoas têm de saber as regras do jogo.” *