Record (Portugal)

SONHO ESTEVE TÃO PRÓXIMO

A FIGURA AZMOUN 3

- N.M.F.

O ponta-de-lança do Irão deu muito que fazer à defesa portuguesa, com constantes movimentaç­ões e boa capacidade de

O guarda-redes Beiravand começou bastante nervoso ao deixar escapar a bola das mãos em dois cruzamento­s inofensivo­s, mas depois brilhou a grande altura ao defender um penálti de Cristiano Ronaldo (já tem uma bela história para contar aos netos). Quanto ao quarteto defensivo, o capitão Haji Safi deu nas vistas com um túnel a Adrien só que depois derrubou CR7 na área, viu amarelo e não se recompôs, saindo pouco depois. Os centrais Pouraligan­ji e Hosseini cumpriram a missão com nota positiva, tal como sucedeu com o defesa-direito Rezaeian, que cobrou um livre direto em posição perigosa (23’) mas não conseguiu ultrapassa­r a barreira. Passando para o meio-campo, sector reforçado com cinco elementos, o destaque negativo vai para o trinco Ezatolahi. Aos 9 mi- combinar com os colegas. Já perto do fim saltou na área com Cédric e, após recorrer ao VAR, o árbitro assinalou o penálti que selou o empate.

nutos atingiu o próprio guarda-redes numa jogada perfeitame­nte controlada – arriscou ser agredido pelo colega – e gerou uma oportunida­de clara para João Mário. Na segunda parte ‘picou’ Quaresma e provocou o amarelo ao autor do golo português.

Pela positiva merecem referência Amiri, que obrigou Rui Patrício a uma saída corajosa aos seus pés quando escapou à defesa, e também Jahanbakhs­h por várias arrancadas pelo flanco direito (numa delas obrigou Raphaël Guerreiro a levar amarelo).

No entanto, o grande herói saiu do banco. Ansarifard não tremeu da marca dos 11 metros e converteu com classe, deixando os iranianos a sonhar. E, logo no minuto seguinte, Taremi ficou a centímetro­s de fazer história pois rematou... às malhas laterais. *

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