Record (Portugal)

Momento mágico

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Ao Campeão Europeu só a vitória interessav­a para seguir para a próxima fase. Ao Irão, que já não é estreante em Mundiais e que já tinha estado presente no Brasil, em 2014, incumbia-lhe uma tarefa difícil de bater Cristiano Ronaldo e companhia.

Fernando Santos apresentou um onze diferente do jogo anterior, com as saídas de Bernardo Silva, Gonçalo Guedes e Moutinho e as entradas de André Silva, Adrien e Quaresma. Com este sistema, Portugal clareou mais o meio-campo e chegou mais vezes à área adversária.

Numa primeira parte bem conseguida pela Seleção Nacional, com muita circulação de bola, jogadas bem definidas e organizada­s, o golo acabou por chegar num lance mágico, vindo dos pés de Ricardo Quaresma, após uma combinação com Adrien Silva. Quaresma já nos habituou às suas trivelas, mas a de ontem... Que momento mágico!

O Irão ganhou ânimo após a defesa do seu guarda-redes, Alireza Beiranvand, ao remate de penálti do nosso capitão. Num jogo muito marcado pelas pausas do VAR, foi através desta tecnologia que o conjunto asiático chegou ao empate, aos 90’+3.

Os últimos minutos da partida foram alucinante­s. O Irão aproximou-se com mais perigo da área portuguesa e, num dos últimos momentos do jogo, saiu um remate à malha lateral da baliza de Rui Patrício. Do outro lado do Grupo, a Espanha, que esteve a perder e que também poderia ficar fora do Mundial, também conseguiu o empate em pe- ríodo de compensaçã­o, atirando assim para fora do Mundial o Irão.

O conjunto de Carlos Queiroz saiu de cabeça erguida e nós, Portugal, seguimos para a próxima fase, em que iremos defrontar o Uruguai. Destacar o golo de Ricardo Quaresma, o momento mágico da partida, que fez os portuguese­s saltar de alegria.

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