Dinamáquina
joga a Dinamarca e lembramos Michael Laudrup, jogador que se confunde com a história do futebol dinamarquês e com apelido familiar à seleção. Antes de chegar à seleção e apadrinhar a estreia do seu irmão Brian, já o seu pai Finn jogava e marcava pelos vikings.
A ascensão viking surge na década de 1980. Bons jogadores e o impulso dado pelo profissionalismo e patrocínios, como o da mais renomada cerveja dinamarquesa, concorreram para aquela que foi ‘provavelmente a melhor’ Dinamarca de sempre, a Dinamáquina.
Laudrup esteve presente em dois Mundiais. No México’86, tornou-se estrela de aparição Mundial de uma Dinamáquina que venceu todos os jogos da fase de grupos: Escócia, RFA e Uruguai, goleado por 6-1 com um golo de Michael. Nos oitavos-definal, viveram sentimento inverso na derrota por 5-1 com a Espanha de Butragueño, autor de quatro golos.
Após doze longos anos, Michael seria o último resistente da Dinamáquina no Mundial de França de 1998, ainda a tempo de marcar um golo e de ser decisivo em outros cinco. Junto ao irmão Brian, despediu-se da seleção após a derrota por 3-2 nos quartos de final perante o Brasil. Na bali- za estava Peter Schmeichel que, vinte anos depois, vê o seu filho Kasper com a mesma função!
Entre os dois Mundiais, conquistou a Taça rei Fahd em 1995 (atual Taça das Confederações) e, em 1992, assistiu de fora ao título europeu dinamarquês. Um desentendimento com o selecionador Moller Nielsen deixou o de fora do Europeu da Suécia, no qual os dinamarqueses, convidados à última hora para substituir a Jugoslávia, abandonaram as suas férias e fizeram do Europeu a sua… praia!
Laudrup, médio-ofensivo que também foi ‘máquina’ em clubes como Juventus, Barcelona e Real Madrid (a transferência do Barça para o Real Madrid teve, antes do tempo,