“Seleção superou-se mas há que melhorar”
Adjunto João José vive mais um momento histórico com conquista da Challenger Cup
O antigo capitão está de regresso para fazer história pela Seleção Nacional. João José, melhor central do Mundial’2002, onde Portugal alcançou um inédito 8º lugar, continua na senda do sucesso, agora com o cargo de treinador adjunto das quinas. A conquista da Challenger Cup e a consequente entrada na Liga das Nações vem dar um grande alento à modalidade, projetada ao mais alto nível internacional. “O objetivo inicial sempre foi a qualificação para o Europeu. Mas, felizmente, conseguimos alcançar o melhor momento, encontrando a melhor equipa, ainda antes dessa fase. Foi um grupo que se superou, mas há ainda muito para melhorar. É um conjunto que teve grande mérito, ao perceber e identificar os pontos fortes e os fracos”, explicou João José. Apesar de Portugal estar, agora, cotado entre as 16 melhores sele-
“TEMOS TODAS AS HIPÓTESES DE NOS APURARMOS PARA O EUROPEU”, GARANTIU O ANTIGO CAPITÃO DA SELEÇÃO NACIONAL
ções do Mundo, o apuramento para o Europeu’2019 não se afigura fácil, mas a equipa quer muito estar na prova organizada por Bélgica, França, Holanda e Eslovénia. “Temos todas as hipóteses de nos apurarmos, mas a nossa opinião vale o que vale. Os adversários devem pensar o mesmo. Te- mos de ser realistas, pois os pontos fortes e fracos continuam lá. Vamos para a fase de qualificação com o mesmo propósito, mas ainda vamos ter muito trabalho pela frente”, assegurou João José, que terá de preparar os jogos com Albânia, Croácia e Áustria da Poule D, que se disputa em agosto e janeiro a duas voltas, para apurar o primeiro classificado.
Já com experiência de técnico na Fonte do Bastardo, João José revelou que está a desfrutar das suas novas funções: “Esta experiência como adjunto do selecionador Hugo Silva tem sido muito positiva e estou a gostar bastante. Já nos entendíamos bastante bem quando ainda era atleta e espero continuar, pelo menos, até ao fim da qualificação. Só há uma coisa que custa: é não poder ir para dentro do campo fazer pontos.” *