COLÔMBIA EMBALA NA CABEÇA DE MINA
Central foi decisivo ao garantir o apuramento cafetero em tarde de fraca inspiração ofensiva
Colômbia, mesmo sem fazer muito para o merecer, venceu o Senegal e apurou-se para os oitavos-de-final do Mundial, fase da competição em que, pela primeira vez desde 1982, não estará nenhuma seleção africana. Num jogo com muito pouco para contar, foram escassas as oportunidades de golo criadas pelos avançados, tendo sido o central Mina a valerse dos seus 1,95 metros para saltar mais alto e dar o melhor seguimento a um canto batido por Quintero.
Este acaba por ser o momento decisivo de uma partida em que se esperava bem mais de duas equipas que sabiam que ainda não tinham o apuramento garantido. Mas apesar de toda a indefinição, pouco se fez para vencer, sobretudo por parte da Colômbia, pois ao Senegal servia o empate. O conjunto de Pékerman nunca conseguiu impor o seu jogo, a ligação entre sectores foi nula e, por isso, nunca foi possível importunar o guardião Ndiaye. E esta é a principal explicação para que, até ao cabeceamento decisivo, o qual aconteceu quando o encontro se preparava para entrar nos últimos 15 minutos, a figura maior do encontro tinha sido o... VAR. Decorria o minuto 17 quando o árbitro reverteu um penálti que assinalara por suposta falta de Davinson Sánchez sobre Mané. O juiz visionou o lance e considerou que o central do Tottenham só tocou na bola. *