“A experiência está a ser uma maravilha”
Cascardo é internacional sub-20 pelo Brasil e sente que a adaptação tem sido muito rápida
O defesa-direito Cascardo, ex-Atlético Paranaense, é uma das caras novas do V. Setúbal para 2018/19. A Record, o brasileiro, de 21 anos, faz um balanço positivo dos primeiros dias de trabalho. “A experiência está a ser uma maravilha. É a minha primeira vez fora do Brasil e até já disse ao míster que sinto que estou a adaptar-me muito rápido. Agradeço à equipa que me acolheu muito bem e está a ajudar-me na integração”, frisa. O lateral explica como surgiu a possibilidade de ingressar nos sadinos, revelando ter respondido “sim” na hora. “Foi tudo muito rápido. Estava a treinar-me no Atlético e um diretor veio ter comigo para me dizer que havia uma proposta do Vitória. Quando soube, não pensei duas vezes! Vim para um clube enorme de Portugal, com muita história. Estou desejoso de mostrar o meu trabalho e ajudar a fazer uma boa época.” Cedido por duas épocas pelo Atlético Paranaense, onde foi treinado por Paulo Autuori na temporada passada, Cascardo está convicto que o seu novo clube vai fazer uma temporada sem sobressaltos. “Tenho a certeza que este ano vai ser diferente. Vamos dar o máximo dentro de campo e mostrar muita raça”, afirma, deixando uma garantia aos adeptos: “A
“SOU MUITO OFENSIVO, MAS SEM NUNCA DEIXAR DE PROTEGER A LINHA DEFENSIVA. PODEM ESPERAR MUITA RAÇA”
mensagem que lhes quero transmitir é que fiquem tranquilos, pois vamos dar o máximo por eles.” Instado a revelar as suas principais características, Cascardo define-se como “muito ofensivo, mas sem nunca deixar de proteger a linha defensiva”. “Podem esperar muita raça, nunca desisto de uma bola”, vinca, mostrando-se “grato e feliz” pelos elogios feitos pelo companheiro Rúben Micael, que na edição de ontem de Record defendeu que “Cascardo tem muita qualidade e, quando se adaptar ao futebol português, vamos ouvir falar imenso dele”. O jovem defesa – que terá como concorrência na posição o experiente Mano (ex-Estoril) – tem como principais referências dois compatriotas. “Gosto muito do Jonathan, do Atlético Paranaense e que também jogou no Inter Milão – aprendi muito com ele. O Dani Alves também é um jogador excelente”, considera. *