Record (Portugal)

HOJE É DIA DECAI RUM CAMPEÃO DO MUNDO ... PELO MENOS

- RUI DIAS

O GRANDE EMBATE DOS QUARTOS-DE-FINAL O Mundial aguarda o duelo entre um favorito histórico e um candidato que já é mais do que isso

Brasil e Bélgica jogam hoje o mais intenso e apaixonant­e dos jogos dos quartos-de-final do Campeonato do Mundo. É um grande duelo que surge antes do tempo, entre duas equipas com carreira quase perfeita no Rússia’2018 – faltou ao Brasil bater a Suíça para se encontrare­m hoje 100% vitoriosos – e cuja capacidade antecipa uma carreira notável na grande competição. O Brasil não perdeu qualquer dos últimos 16 encontros, enquanto a Bélgica não é desfeitead­a há 22 jogos, sinal do poder de uns e outros e que, como afirmou Tite na conferênci­a de imprensa, “vai ser um grande jogo”.

A Bélgica assinou com o Japão o momento que lhe faltava para dar consistênc­ia à candidatur­a: venceu por 3-2 depois de estar a perder por 0-2. Nesse jogo, a equipa juntou à qualidade individual e coletiva um espírito de conquista temível; uma capacidade de sofrimento e de superação que lhe valeu a presença nos ‘quartos’. Sempre foi uma equipa candidata a discutir os lugares cimeiros, depois disso viu o estatuto de favorita posto em causa pela força do rival que lhe tocou em sorte. O Brasil suscitou sensações diferentes desde o início: começou periclitan­te, condiciona­do pela condição de Neymar (e empatou com a Suíça); melhorou ligeiramen­te com Costa Rica e Sérvia (e apurou-se nas calmas); já deu um ar de sua graça com o México (Neymar em grande) e antecipa o momento em que o quarteto ofensivo possa funcionar à dimensão do seu talento. Entretanto, os canarinhos ficaram ontem a saber que o lateral Danilo sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo e não joga mais o Mundial. “Desde o primeiro jogo, em que estivemos nervosos, que evoluímos passo a passo. Estamos ao nível da qualificaç­ão. Hazard? É um dos melhores jogadores do Mundo. Aconteça o que acontecer, continuare­mos amigos” WILLIAN, jogador do BRASIL “O Brasil é uma equipa muito forte. Seguimos fiéis aos nossos princípios, tentando fazer golos e ser suficiente­mente corajosos. Preferia que este jogo fosse a final do Campeonato do Mundo. Não sendo, porém, para nós é como se fosse” KOMPANY, capitão da BÉLGICA

DEPOIS DE VENCER O MÉXICO, O BRASIL ANTECIPOU O MOMENTO EM QUE O SEU QUARTETO DE ATAQUE SE EXPRESSA EM PLENO

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PRESSÃO. Marcelo e Neymar terão forte oposição
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