“Assinava contrato vitalício com o Vitória”
Na época passada o V. Setúbal só selou a permanência na última jornada. Porestarhabituadoàpressão, pediu conselhos aCristiano? JS – Falei com ele e desejou-me boa sorte. Disse-me que o que já tinha passado não interessava e que não sabíamos o que estava para vir. O importante era o hoje [dia do jogo com o Tondela] e fazermos em campo tudo para ganhar. Foi o que fizemos e conseguimos.
Esta época vai ser mais tranquila? Quais as suas expectativas?
JS – Claro que não queremos passar pelo mesmo e ter de esperar pela última jornada para nos salvarmos da descida. O objetivo este ano é não sofrer tanto. O que retiro de bom da época anterior é que o Vitória é um clube que nunca desiste, bem como os seus jogadores e a massa associativa. Quando isso acontece, sabemos que estamos preparados para atingir boas coisas.
Como está a ser trabalhar com Lito Vidigal? Os seus colegas falam de um treinador extremamente exigente. Concorda?
JS – Sim, sem dúvida. Não o conhecia pessoalmente e agora constato que além da exigência é uma pessoa muito honesta e dedicada ao trabalho. Vê-se que gosta bastante do que faz e motiva-nos todos os dias, desde os miúdos de 18 anos até aos mais velhos. Quando vemos os seus registos, vemos que fez sempre bons trabalhos e, por certo, isso não aconteceu por acaso.
Aos 33 anos já vislumbra o final da sua carreira?
JS – Não, nada disso. Ainda me sinto muito bem, entusiasmado e com muita alegria de jogar. Espero que seja daqui a muitos anos.
Como e onde gostaria que fosse o adeus?
“[LITO VIDIGAL] VÊ-SE QUE GOSTA BASTANTE DO QUE FAZ E MOTIVANOS TODOS OS DIAS, DESDE OS MIÚDOS AOS MAIS VELHOS”
JS – O meu sonho, desde miúdo, sempre foi jogar no Vitória. Graças a Deus, isso aconteceu na época passada e é um orgulho. Quando me vejo de verde e branco do Vitória, sinto-me como se tivesse nascido para o fazer. Sem dúvida, quero que o meu final de carreira seja aqui no Vitória. Por mim, assinava um contrato vitalício com o clube. *