Just do it… Fontaine
joga a França e lembramos Just Fontaine, avançado de origem marroquina que se fez grande e à francesa no Mundial da Suécia. De baixa estatura, destacava-se pelo poder de impulsão e dizia que saltava tão alto, que quando regressava à relva trazia neve nos cabelos! O seu filme de goleador começa no USM Casablanca, antes de chegar ao Nice e de se fixar no Reims, sempre conquistando títulos.
Na seleção francesa, foi jogado à sorte de deuses nem sempre JUSTos: participou com um golo no último jogo de apuramento para o Mundial de 1954, mas não foi à Suíça; não foi utilizado nas eliminatórias para 1958, mas conseguiu à JUSTa ir à Suécia por lesão do habitual titular; e por fratura da tíbia e do perónio apenas fez o primeiro jogo de um fracassado apuramento para o Mundial de 1962.
Chegado a 1958, deve ter JUSTamente pensado: só tenho este Mundial? Farei com que seja suficiente! E fez! Apressado, contribuiu no primeiro jogo com um hat trick ao Paraguai; seguiram-se mais dois golos à Jugoslávia, um à Escócia, dois à Irlanda do Norte e um ao Brasil, nas meias-finais (derrota por 5-2). No jogo contra a RFA (6-3), onde se disputava o terceiro lugar, Fontaine não esteve pelos aJUSTes e marcou um póquer. Em 6 jogos marcou 13 golos – um recorde num só Mundial e número de azar para quem o encontrou pelo caminho. Marcou todos os golos com chuteiras emprestadas pelo suplente Bruey. Quando as devolveu, Bruey não percebeu o que tinha na mão, trocou os pés pelas mãos, e deitou-as no lixo!
Em 1962, Fontaine, inJUSTiçado pelas lesões, abandonou a carreira. Mais tarde, treinou a França em dois jogos e ainda Marrocos, em apuramento falhado para o Mundial de 1982. De permeio, tornou-se o primeiro presidente da União Nacional de Jogadores Profissionais franceses. Durante o Jubileu da UEFA seria eleito o melhor