IGNASHEVICH SONHA EM FESTEJAR A DOBRAR
Sergei Ignashevich já bateu um recorde neste Mundial da Rússia, ao ultrapassar Yashin como o jogador mais velho da formação do Leste a estar presente num Campeonato do Mundo, mas o central de 38 anos espera deixar outra marca. O defesa do CSKA, nascido na antiga União Soviética, foi o primeiro a capitanear a Rússia, enquanto nação independente, até aos ‘quartos’ da prova rainha, mas uma possível chegada à final será bem especial para Ignashevich, que completa 39 anos apenas um dia antes da decisão em Moscovo. Possível feito seria impensável há uns meses, quando o central não fazia sequer parte dos pré-convocados russos, mas o destino foi risonho: três lesões na seleção levaram à chamada do veterano, que considerou “uma surpresa, mas sempre pronto para ajudar a equipa”, realçou.
“Em 2010, nem sonhava em estar no Mundial’2018, mas consegui com esforço e trabalho”, confessou Sergei. Esforço e dedicação serão até cruciais se quiser continuar a festa no dia 15. Para tal, a Rússia tem de superar três obstáculos até à meta ambicionada, começando logo no encontro de amanhã, frente à Croácia.
Quem conhece Sergei, vê nele um exemplo de capitão. Guus Hiddink, que já o orientou, destaca “a experiência e liderança em alturas difíceis”, características importantes para uma seleção russa que, se arrecadar uma medalha, dará uma razão extra para Ignashevich sorrir ao soprar das velas.