Desporto deve ser inclusivo
Atualmente, já não se pode fugir aos novos e vários desafios que se colocam no Desporto. Assistimos constantemente a conquistas de atletas e à sua consequente valorização, enquanto muitas pessoas fantásticas, no Desporto Paralímpico, não merecem igual destaque.
De acordo com os registos oficiais, cerca de um milhão de portugueses possui algum tipo de deficiência, situando-se a taxa nacional de praticantes desportivos portadores de deficiência nos 0,3% (cerca de 3.000 atletas), dos quais 25% são femininos (registados na Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência). Estes/as atletas, mesmo com todas as vicissitudes, lutam, com perseverança, para conseguirem chegar ao mais alto nível, enfrentando constrangimentos múltiplos, vencendo barreiras, momentos de dúvida, de desapontamento e até de frustração.
ADeclaração Universal dos Direitos Humanos proclama que todos os indivíduos, com ou sem deficiência, têm o direito à igualdade. É da máxima importância que se eliminem estereótipos, preconceitos e desigualdade entre os/as atletas. Cada um/a tem valor e constitui uma peça do puzzle da História do país e da comunidade, mostrando ao Mundo que o céu é o limite para os sonhos. É fundamental que todos tenhamos os mesmos princípios éticos e morais a nível desportivo e que consigamos, assim, encarar a diferença de um modo inclusivo, na vida e no desporto.