FROOME FOI AO CHÃO E GAVIRIA BATE SAGAN
Primeira etapa marcada por quedas, pelo atraso de alguns favoritos, e o triunfo do colombiano
asfalto, mas não sofreu ferimentos de grande preocupação. Mas o ciclista da Sky não mais conseguiu recolar ao grupo da frente, cedendo meio minuto para os primeiros, onde estavam, entre outros, alguns dos seus maiores adversários, como Vincenzo Nibali (Bahrain) e Tom Dumoulin (BMC). Do mal o menos, viu Richie Porte (BMC) chegar consigo e melhor ainda, Nairo Quintana (Movistar) a cortar a meta 25 segundos depois. O colombiano foi por assim dizer o azarado do dia, já que, não caindo, viu-se atrasado por furos nas duas rodas, a cerca de 3,5 km da meta. Ou seja, só por muito pouco não teve a be- nesse de ficar com o mesmo tempo, se o incidente se desse dentro dos 3 mil metros finais...
O sonho da amarela
Com a meta à vista a incógnita surgia: afinal, quem vai ser o me- lhor na primeira chegada ao sprint? Candidatos eram mais que muitos, mas os olhos estavam postos no tricampeão mundial Peter Sagan e em Mark Cavendish, depois da polémica que envolveu ambos em 2017.
Mas nem um nem outro venceram, com Cavendish a nem sequer entrar na discussão (foi apenas 36º). O triunfo foi para Fernando Gaviria, da Quick Step, a bater Sagan e a estrear-se em vitórias no Tour, depois de em 2017 ter ganho quatro no Giro. Mas com a vitória na etapa veio a liderança.
“É um dia incrível para mim e para a equipa. Conquistar a camisola amarela é algo com que sonham todos os ciclistas”, disse o colombiano de 23 anos.
BRITÂNICO CEDE 50 SEGUNDOS, TAL COMO PORTE. MAIS LONGE ESTÁ QUINTANA, QUE AVARIOU E PERDEU MAIS DE UM MINUTO