Turim vai mudar-se para Cristiano Ronaldo
quase uma cidade inteira a ansiar pelo mesmo: ver Cristiano Ronaldo envergar a camisola da Juventus. Os restaurantes cozinham especialidades dedicadas a CR7 e as imobiliárias fazem fila com ofertas para o clã Aveiro. Dizem os que por lá andam que, em cada esquina, em cada café, não se fala de outra coisa. Está a chegar, já chegou. Vai assinar, já assinou.
Turim é diferente de Madrid. Em tudo. Tem apenas 900 mil habitantes contrastando com os mais de 3 milhões da capital espanhola. Mas manifesta o desejo de se adaptar ao novo herói que ainda não chegou. Mesmo os adeptos do Torino, eterno rival da Juve, revelam alguma curiosidade por ter um dos melhores jogadores da história na mesma cidade.
São muitas as esperanças sobre Ronaldo. O que irá fazer dentro e fora de campo, num contrato previsto para quatro temporadas. Desejos raros quando se fala de um jogador de 33 anos (prestes a entrar na curva descendente), mas Cristiano é um caso de superação à parte. A sua chegada irá mudar um clube, uma cidade e todo o país. Enquanto a Juventus espera agora conquistar a Champions (depois de perder as finais de 2014/15 e 2016/17), a liga italiana rejubila com as novas possibilidades de lucro num campeonato que passará a valer o triplo.
Para Ronaldo tudo será mais difícil. Por causa da idade, por causa das expectativas que gera, por causa do dinheiro que vai ganhar, pela fasquia que sempre insistiu em levantar. Mas ele não é apenas um grande jogador. É todo um planeta do futebol que se prepara para acolher uma cidade inteira. E tal como Zlatan fez na sua chegada a Los Angeles, Ronaldo poderá dizer o mesmo: “Turim, seja bem-vinda a CR7.”