No centro nevrálgico das
Durante uma semana, o Islantilla Golf Resort, situado entre os municípios de Lepe e Isla Cristina, foi o quartel-general dos vitorianos. Num complexo turístico em que o golfe é rei, a presença de uma equipa de futebol não passou despercebida a ninguém, a começar por um funcionário senegalês do hotel, fã de Cristiano Ronaldo e que revelou ter torcido mais pelo capitão de Portugal no Mundial do que pela sua própria seleção. A unidade hoteleira de quatro estrelas em que o clube sadino ficou proporcionou todas as comodidades necessárias para que tudo corresse da melhor forma. Além de terem uma sala de refeições reservada em exclusivo para a equipa, foi providenciado um espaço multifunções amplo que serviu para fazer os trata- mentos aos jogadores e de base a toda a parte logística.
Com a experiência de 12 anos de trabalho acumulado, coube ao técnico de equipamentos Mário Lúcio a tarefa de organizar o material para os treinos. “Este é o trabalho invisível. Aqui é o centro nevrálgico da logística, nada pode falhar”, sublinha o setubalense de 48 anos, que foi jogador de andebol e seccionista no futebol de formação do Vitória. No clube desde 2009/10, o seu companheiro de funções Joaquim Cardoso, que não esconde as saudades das filhas gémeas de oito anos – mitigadas pelas conversas via WhatsApp –, explica que há aspetos que requerem sempre atenção suplementar. “Há jogadores que gostam de jogar com camisolas mais justas ou mais largas, por isso colocar no