ADN VITORIANO SAI REFORÇADO
Do motorista ao diretor, são vários os elementos da estrutura que foram futebolistas do clube
Todos os dias, um total de 43 elementos – entre eles 29 jogadores e sete técnicos – entravam e saíam do hotel para se deslocarem até ao Complexo Desportivo, que ficava a uma distância de cerca de 10 minutos de autocarro. Ao volante do veículo esteve Bruno Gomes, de 41 anos, antigo jogador da formação do Vitória que chegou a assinar contrato profissional pelo clube sadino, tendo sido treinado por Manuel Fernandes. O motorista é apenas um dos muitos elementos que compõem a comitiva setubalense que já ti-
SE SANDRO E MEYONG SURGEM EM DESTAQUE, O PROFESSOR NECA E FIDALGO ANTUNES SÃO DOIS REGRESSOS A SETÚBAL
veram no passado uma ligação ao clube. Por exemplo, o Professor Neca e Fidalgo Antunes, adjuntos de Lito Vidigal, trabalharam em equipas técnicas anteriores, tendo o primeiro, inclusivamente, sido treinador principal dos sadinos. Mas há mais: o agora exjornalista setubalense Carlos Lopes, que assumiu as funções de diretor de comunicação a nível institucional e na área do futebol há cerca de três semanas, também passou pelo Vitória como futebolista profissional na década de 1980, tendo alinhado como guarda-redes. Já o diretor-desportivo Sandro Mendes e o adjunto Meyong são símbolos incontornáveis dos sadinos, pois ambos fizeram parte dos momentos mais marcantes da história recente do clube. Como capitão, Sandro ergueu a Taça de Portugal em 2005 e a Taça da Liga em 2008 e o avançado camaronês foi o herói na conquista da prova rainha em 2005, ao apontar o golo do triunfo na final do Jamor. *