Operações
cesto um tamanho M ou L faz toda a diferença”, adianta. No outro extremo da sala, logo de manhã ou depois dos treinos, onde não são dispensados os banhos de gelo, estão os fisioterapeutas Luís Esteves e Alexandre Estaca, os homens que acodem a todos os vestígios de dor causados pelo trabalho intenso. Mãos hábeis massajam jogadores nas marquesas que estão na sala. Enquanto esperam a sua vez, os atletas veem as redes sociais, trocam mensagens com a família e amigos que estão longe ou, simplesmente, ouvem música.
Tecnologia sempre presente
Há acordes para todos os gostos. O brasileiro Éber Bessa, reforço vindo do Marítimo, tem quase sempre os auriculares nos ouvidos quando circula nas áreas comuns do hotel e tem gostos musicais bem definidos. “Gosto de pagode e música sertaneja”, revelou o médio, quando inquirido sobre o que ouvia. Os smartphones são uma extensão do corpo dos jogadores na sala de tratamentos, na curta viagem de autocarro até ao treino ou nos espaços comuns entre as refeições. Adivinha-se facilmente que na privacidade dos quartos, enquanto repousam, as tecnologias estão sempre presentes. Os mais novos privilegiam os jogos de PlayStation. O ainda júnior Tomás Azevedo e André Sousa, que se estreou na 1ª Liga em 2017/18, não dispensam as consolas. Coisas dos mais novos, garante José Semedo, que partilha o quarto com Vasco Fernandes. “Eu e o nosso capitão estamos sempre a pôr a conversa em dia. Fazemos alongamentos. Não há muito tempo livre, privilegiamos o descanso”, confessa. *