FERREYRA CONFIANTE MARCA POSIÇÃO
Contingente argentino tem sido determinante para o entrosamento e o golo deu moral
Ferreyra estreou-se a faturar de águia ao peito na última sextafeira e esse golo contra o V. Setúbal – na única chance que teve para abanar as redes sadinas, diga-se – veio aumentar os níveis de confiança do argentino nesta fase de preparação. O camisola 19 já tinha estado perto de marcar no particular de estreia, contra o Napredak, mas o poste negoulhe a festa. Agora, segundo confessou no seu círculo mais próximo, sente que pode começar a marcar definitivamente a sua posição como titular.
Até agora, Rui Vitória tem lançado sempre o ex-Shakhtar Donetsk em parceria com Jonas no ataque e o reforço tem assumido que se sente cada vez mais confortável nesta dupla com o internacional canarinho. Apesar de, no dito emblema ucraniano, se ter habituado sempre a atuar num 4x2x3x1, o trio nas suas costas era composto por elementos muito criativos – casos de Bernard ou Taison, por exemplo –, pelo que o apoio do camisa 10 é encarado com mais naturalidade. Ferreyra ainda está, todavia, a habituar-se a algumas indicações específicas de Vitória, como por exemplo a ideia de baixar no terreno para buscar jogo de forma alternada com Jonas, tentando também assim baralhar as defesas adversárias.
É também neste sentido que tem sido importante o papel do forte contingente argentino do plantel, onde elementos como Lisandro López ou Cervi têm ajudado muito nestes primeiros dias. Os também reforços Conti e Lema são apoio para formar este grupo que fala a mesma língua e é preciso recordar que hoje mesmo já se juntará ao grupo Salvio, elemento que também poderá ser uma boa ‘muleta’ para o goleador, tanto fora do rel- vado... como nas quatro linhas.
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Ainda sem casa
Ferreyra chegou a Lisboa para assinar com as águias já no início de junho, tendo depois voltado a cumprir um período de férias, antes de regressar à capital para ficar, já no final desse mês. No entanto, ainda não encontrou casa, tendo ficado num hotel nos períodos em que não houve estágio fora do Seixal/Luz. Como a equipa seguiu para Troia e agora Inglaterra, seguindo-se os EUA, tal não tem sido um problema. No regresso, a questão será resolvida. *