PARECIAM SER DE ESCALÕES INVERSOS
Algarvios venceram bem na apresentação, perante um pálido Marítimo que acumulou a 3.ª derrota
Na apresentação aos sócios e adeptos, o Farense goleou o Marítimo por 4-1, resultado que traduz a boa segunda parte dos algarvios – com tremenda eficácia nas bolas paradas – e as grandes dificuldades do Marítimo em assentar o seu jogo. Cláudio Braga somou assim a terceira derrota em três jogos na pré-época.
Mesmo colocando as coisas em perspetiva, levando em atenção a fase da época e o assimilar de novas ideias, os madeirenses deixa- ram sinais preocupantes. Depois de um mau arranque, ainda chegaram ao empate na sua melhor fase do jogo, com algumas jogadas de envolvimento nascidas do pé esquerdo de Correa, mas após o intervalo “só deu Farense”. Mais rápida e objetiva, a equipa de Rui Duarte marcou diferenças em duas bolas paradas através de Jorge Ribeiro (excelente golo) e Pedro Kadri e ainda chegou a um resultado expressivo perto do final, perante o desacerto de um Marítimo perdido em campo, que nunca se encontrou.
No final do encontro, Cláudio Braga foi claro: “Se estou preocupado? Não, mas compreendo a pergunta. Não nos passa pela cabeça um clube como o Marítimo sair com este resultado. Nesta fase, o treinador está sempre na dúvida, mas está tudo equilibrado. A segunda parte não foi bem conseguida”, reconheceu. Já Rui Duarte saiu satisfeito: “Foi um jogo-treino que nos dá confiança, mas nada de euforias”, assinalou.