Record (Portugal)

PARECIAM SER DE ESCALÕES INVERSOS

- GONÇALO VASCONCELO­S

Algarvios venceram bem na apresentaç­ão, perante um pálido Marítimo que acumulou a 3.ª derrota

Na apresentaç­ão aos sócios e adeptos, o Farense goleou o Marítimo por 4-1, resultado que traduz a boa segunda parte dos algarvios – com tremenda eficácia nas bolas paradas – e as grandes dificuldad­es do Marítimo em assentar o seu jogo. Cláudio Braga somou assim a terceira derrota em três jogos na pré-época.

Mesmo colocando as coisas em perspetiva, levando em atenção a fase da época e o assimilar de novas ideias, os madeirense­s deixa- ram sinais preocupant­es. Depois de um mau arranque, ainda chegaram ao empate na sua melhor fase do jogo, com algumas jogadas de envolvimen­to nascidas do pé esquerdo de Correa, mas após o intervalo “só deu Farense”. Mais rápida e objetiva, a equipa de Rui Duarte marcou diferenças em duas bolas paradas através de Jorge Ribeiro (excelente golo) e Pedro Kadri e ainda chegou a um resultado expressivo perto do final, perante o desacerto de um Marítimo perdido em campo, que nunca se encontrou.

No final do encontro, Cláudio Braga foi claro: “Se estou preocupado? Não, mas compreendo a pergunta. Não nos passa pela cabeça um clube como o Marítimo sair com este resultado. Nesta fase, o treinador está sempre na dúvida, mas está tudo equilibrad­o. A segunda parte não foi bem conseguida”, reconheceu. Já Rui Duarte saiu satisfeito: “Foi um jogo-treino que nos dá confiança, mas nada de euforias”, assinalou.

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MAIS UM. Farenses festejam golo perante desalento do maritimist­a

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