GALENO DEU CAUDAL PARA A CAMBALHOTA
RIO AVE GANHA EMBALO RUMO À LIGA EUROPA Chaves com bons processos, mas sem pulmão para aguentar a intensidade adversária
Teste de processos em Vila do Conde com a maturidade do Rio Ave a dar a volta ao marcador a um Chaves esclarecido, mas sem pulmão para aguentar a resposta vertical que o conjunto orientado por José Gomes colocou em prática após o período de descanso. Ensaio com tiro de partida em ritmo ponderado, mas com a formação transmontana mais lúcida a explorar a amplitude do terreno de jogo e a abrir o marcador logo
MOBILIDADE DO REFORÇO BRASILEIRO NO EIXO DO ATAQUE TROUXE OBJETIVIDADE À CIRCULAÇÃO VILA-CONDENSE
aos nove minutos na sequência de um remate à queima-roupa de Avto após uma fuga do médio georgiano pela esquerda. Toque de despertador para o Rio Ave introduzir mais caudal no desenrolar, embora a intensidade na circulação só tenha produzido estragos após as trocas que Daniel Ramos realizou no descanso. Estratégia compatível com a fase de preparação que as duas equipas atravessam e que levou o técnico flaviense a apostar em duas equipas distintas para cada metade do ensaio, ao passo que José Gomes apenas realizou as três alterações permitidas pelos regulamentos de um jogo oficial. Exame à capacidade de resposta daquela que pode ser a estrutura em que José Gomes vai apostar na 1ª mão da 2ª pré-eliminatória da Liga Europa e que acabou com nota positiva muito por força da dinâmica que Galeno trouxe à ofensiva. A aposta na mobilidade do reforço brasileiro para o eixo do ataque acabou por ser o trunfo que desatou o nó vila-condense. Não só porque permitiu que a criatividade de Diego Lopes e Nuno Santos desenhasse o empate, mas também pelos espaço proibido que o central croata Borevkovic aproveitou para fuzilar o desamparado Ricardo na sequência de um canto bem capitalizado. *