MONSTRO SAI DA SOMBRA
Djokovic resiste a Nadal e está de volta à final de um Grand Slam quase dois anos depois RAFA FORÇOU QUINTO SET, MAS NOLE SOBREVIVEU A 5H14 INTENSAS. SEGUE-SE O GIGANTE KEVIN ANDERSON JÁ HOJE
seguidos em ‘meias’ de Majors. A fórmula da vitória foi aquela que tão bons resultados já deu. Djokovic foi um autêntico muro de betão, mas as estatísticas mostraram um equilíbrio impensável: 73 winners e 42 erros diretos para cada um. Contas feitas, foi um pontapé na crise emocionante, como o próprio Djokovic não escondeu, em lágrimas. “Não há palavras. Ganhei ao melhor do Mundo num dos nos- sos melhores jogos. É uma grande conquista depois de tudo por que passei”, confessou, antes de pensar já na final e... no descanso de Anderson: “As duas últimas rondas dele foram montanhas-russas, mas teve folga. Gostava de ter tido também...”
Polémica do teto
O encontro começou com a cobertura do Court Central fechada e ontem voltou da mesma forma, embora não houvesse risco de chuva. Tudo porque era necessário que os dois concordassem em voltar com o teto aberto. Ora, terá sido Djokovic a pedir o jogo ‘indoor’, como Nadal deixou perceber. “Não fez sentido jogar com o teto fechado, mas não vou falar mais disso. Saio daqui orgulhoso. Ele mereceu ganhar e eu também. É assim”, analisou. *
“FUI A FAVOR DA COBERTURA PORQUE QUERIA JOGAR NAS MESMAS CONDIÇÕES, MAS NÃO LHES PEDI ISSO”