Record (Portugal)

P EUGEOT 508 FAS TBAC K LEÃO DISTINTO E... RADICAL

- PAULO RENATO SOARES

A nova berlina da marca francesa tem chegada ao mercado português agendada para novembro

Pode um automóvel do segmento D (executivos) manter o estatuto distintivo e afirmar-se ao mesmo tempo como exemplo de abordagem radical no que ao design diz respeito? A Peugeot responde sim a esta questão com o lançamento do 508 Fastback, berlina que tem novembro como data de entrada em Portugal.

O novo 508 afirma-se como topo de gama da marca do leão e tem ao mesmo tempo a missão de mudar o código habitualme­nte aplicado às berlinas do segmento D. Para cumprir esta carta de intenções não houve hesitação da parte da Peugeot. Deixou de existir

APRESENTA-SE COM ALVOS DEFINIDOS E A AMBIÇÃO DE DISCUTIR POSIÇÕES DE TOPO NA CATEGORIA ‘PREMIUM’

a lógica da silhueta clássica para nascer uma configuraç­ão coupé de 5 portas em estilo fastback, subsistind­o naturalmen­te compromiss­os devidos a automóvel ‘premium’ que tem alvos definidos – as propostas germânicas como o Classe C ou o A4.

O resultado do exercício estético deixa pouca margem para dúvidas. O novo 508 impõe-se pelo traço dinâmico, pujante e ousado – principalm­ente nas linhas da secção traseira. O apelo deste leão que os responsáve­is da marca não hesitam em chamar de ‘radical’ é completado depois pelo cuidado no tratamento do interior. Aqui em função dos materiais escolhidos, do desenho e das últimas inovações em termos de tecnologia. A opção pelo volante de dimensões mais reduzidas (algo que é já uma imagem da Peugeot) acaba por sublinhar a mais recente versão do chamado ‘i-cockpit’. O painel de instrument­os digital e o ecrã tátil, este orgulhosam­ente enquadrado pelos comandos em estilo teclas – variante da solução estreada no ‘crossover’ 3008. O ambiente, que varia em função dos níveis de equipament­o escolhidos, afirma a condição de automóvel do segmento D e tem o trunfo de conseguir um compromiss­o interessan­te no espaço em altura dos lugares traseiros – atendendo às linhas descendent­es da carroçaria. E ao volante do novo 508 facilmente percebemos o trabalho da Peugeot nas questões da dinâmica, performanc­e e conforto. É um executivo cheio de personalid­ade e com ambições claras: ser o melhor dos generalist­as no segmento D. *

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