Mais uma torre para a direita
Tyronne Ebuehi, lateral-direito contratado para o lugar de Douglas, também dá nas vistas pela sua elevada estatura (1,87 metros). Nesse capítulo, ganha por uma unha negra a André Almeida (1,86). O internacional nigeriano ajuda, de resto, a elevar a média da defesa, uma vez que o jogador que esteve cedido pelo Barcelona tem uns modestos 1,72 metros. Perante estes dados, o flanco esquerdo fica a perder. Se não, vejamos: Grimaldo, 1,71 metros; Yuri Ribeiro, 1,75. Mas os esquerdinos sempre poderão argumentar que o talento não se mede aos palmos. Para além disso, existem fatores neste caso dos defesas – como a velocidade e a capacidade de impulsão – que atenuam a fisionomia.
muito possante”, assinala. Promete, pois, ser um ‘carro de combate’ junto das defesas adversárias, sem esquecer a capacidade de finalização que pode ser potenciada, acrescenta o docente universitário. Já Ferreyra tem dado nas vistas pelo seu jogo de cabeça. Na defesa, o Benfica já estava servido de Luisão, Jardel e Rúben Dias, sendo que o português é, deste trio, o único que está abaixo dos 1,90 metros. Germán Conti e Cristian Lema estão dentro desses parâmetros.
De resto, o ex-treinador de Lema no Belgrano foi claro quando, em junho passado, falou dele a Record. Pablo Lavallén definiuo como “um guerreiro com boa técnica”, destacando o seu forte jogo aéreo, quer a defender, quer a atacar.
Para o meio-campo, chegou Alfa Semedo. O médio, que regressa à Luz vindo do Moreirense, também se impõe pela elevada estatura (1,90 metros). Os encarnados contam com ele como alternativa a Fejsa, mas a verdade é que o jogador nascido na Guiné-Bissau tem de olhar para baixo quando estiver perante o sérvio, que mede 1,83 metros.
Esforço
ESTE ANO OS PRÉMIOS DA UEFA DISPARAM. ENTRAR NA FASE DE GRUPOS RENDE MAIS DE 40 MILHÕES DE EUROS
A aposta em jogadores altos e fisicamente fortes é apenas para lugares específicos, como o corredor central. Noutras, como os flancos, privilegiam-se outros fatores, como a técnica ou a velocidade. Seja como for, e depois de uma temporada em que terminaram a fase de grupos da Champions com zero pontos, na pior participação de sempre de uma equipa portuguesa na prova, as águias querem ter os meios necessários para não falharem. Este ano, os prémios da UEFA disparam, o que justifica o esforço. *