“Não aceitar era um duro golpe”
Capitão Flecha feliz com a subida repentina ao Campeonato de Portugal. Marco histórico no clube
Flecha vai cumprir a nona época ao serviço do Santa Iria, clube que viu, de forma repentina, confirmada a subida ao Campeonato de Portugal, pela primeira vez na história, e não esconde a satisfação por ver o emblema que defende dar este salto. “É um sentimento de alegria imensa e de orgulho, o nosso trabalho foi recompensado”, garante o avançado. Em declarações a Record, o jogador de 34 anos revela o estado de espírito do grupo, quando soube da possibilidade de ocupar a vaga deixada em aberto pelo Sporting B. “Ficámos muito entusiasmados porque já há alguns anos que te-
“OU O SANTA IRIA DAVA ESTE PASSO EM FRENTE OU PODIA FICAR ESTAGNADO NOS DISTRITAIS”, CONSIDERA FLECHA
mos tido resultados sólidos e é um prémio para todos”, assegura. Sobre o que este passo pode representar para o clube de Santa Iria de Azoia, Flecha realça a ousadia revelada pelos dirigentes. “Ou o clube dava este passo ou podia ficar estagnado nos distritais”, assegura o capitão do Santa Iria, consciente do revés que os jogadores poderiam sentir, caso o clube re- jeitasse o convite endereçado pela AF Lisboa. “Não aceitar era um duro golpe na motivação da equipa”, confessa o avançado que representa as cores do Santa Iria há oito anos.
Ainda assim, Flecha mostra-se triste com a necessidade de jogar em casa emprestada, no recinto do Sacavenense, porque o campo Tomas Reynolds não tem as medidas oficiais. “Não vamos jogar no nosso campo mas queremos trazer o campeonato nacional para a nossa casa e para junto dos nossos adeptos”, diz o capitão. *