N ÃO DEU P AR A R ES I S TI R
Decisões tomadas sem o conhecimento prévio de Conceição estiveram na origem do murro na mesa
As lacunas reveladas frente ao Portimonense levaram a uma reação explosiva de Sérgio Conceição. O temperamento peculiar do técnico foi determinante na conquista do título na época passada, mas por muito que tenha sido aconselhado a ser mais contido, o facto é que a condução de alguns processos negociais por parte da SAD deixou-o na iminência de um, ou vários, ataque de nervos. O foco mediático tem sido colocado na ausência de reforços de qualidade indiscutível, mas nesse capítulo, e como Record adiantou, o técnico tem sido informado do andamento dos processos prioritários de Mbemba e Militão, sendo ainda conhecedor das razões que levaram à perda de Bissouma. O que causou crispação foram as decisões tomadas sem o seu aval, nomeadamente saídas. Gonçalo Paciência estava nos planos do treinador, que quando desenhou o plantel não podia antecipar a grande pré-época que André Pereira está a fazer, sendo muito difícil que Adrián López escape a um novo empréstimo ou saída a baixo custo. A venda do filho de Domingos ao Eintracht Frankfurt foi comunicada a Conceição pelo próprio jogador, que lhe ligou como forma de agradecimento quando o negócio já se encontrava fechado.
Tendo sido obrigado a dar um murro na mesa, apelando à intervenção de Pinto da Costa quando a renovação de Maxi Pereira foi colocada em causa em benefício da contratação de Saidy Janko, que não teve o seu aval, Conceição também não gostou de ter perdido Layún, com o qual contava. *
RENOVAÇÃO DE MAXI PEREIRA COLOCADA EM CAUSA PELA VINDA DE SAIDY JANKO LEVOU A UMA INTERVENÇÃO MUITO DURA