Troca de palavras através das redes sociais
O Benfica reagiu à notícia publicada por Record, que dá conta do facto de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, ter sido constituído arguido por ter divulgado correspondência interna dos encarnados, com palavras mais duras dirigidas ao dirigente portista.
“Como um vulgar vigarista e falso paladino da transparência andava há quatro meses a esconder que estava constituído arguido no processo dos emails. Depois das decisões do Tribunal Administrativo do Porto e da ERC aperta-se o cerco ao porta-voz dos emails roubados e do crime organizado”, escreveu o clube da Luz na conta do Twitter dirigida à imprensa. A reação do FC Porto surgiu através da mesma rede social, mas não pelas palavras de Francisco J. Marques. Durante a tarde, os dragões criaram uma nova conta para a imprensa, chamada FC Porto Media, e a primeira publicação repetiu a frase que valeu 60 dias de suspensão a J. Marques, juntamente com a notícia publicada pela revista ‘Sábado’: “Prendam-nos. Enquanto não os prenderem isto vai continuar a ser a palhaçada de sempre.” A resposta dos encarnados não tardou e voltou a visar diretamente o diretor de comunicação dos azuis e brancos, ainda que sem apontar nomes: “Continua a estratégia de contas falsas do FC Porto no Twitter. Primeiro para disseminar emails e agora para esconder o arguido.” E o FC Porto voltou à carga através daquela rede social: “Processo sobre acesso ilegítimo e violação de correspondência: Francisco J. Marques arguido. Processo de corrupção do sistema judicial: Paulo Gonçalves arguido, uma toupeira detida. Processo de corrupção desportiva e não desportiva: vários arguidos do Benfica, nenhum do FC Porto.” *