Record (Portugal)

Sérgio tocou alto o alarme

- José Manuel Freitas

Num ápice, porque a resolução de problemas financeiro­s a isso obrigava, o FC Porto ficou delapidado no sector defensivo. Osório à parte – total erro de ‘casting’ como se confirmou no Restelo –, perder Ricardo Pereira, Marcano, Reyes e Dalot deixa qualquer treinador de cabelos em pé. E porque Sérgio Conceição não é de levar desaforo para casa – e faz dele personagem ainda mais respeitada – fez tocar alto o alarme do Dragão. Ao afirmar que há jogadores no presente plantel que não têm os mínimos exigíveis a um clube com a dimensão do campeão nacional, disse aquilo que se ficou a perceber no recente jogo com o Portimonen­se. Ou seja: se não chegarem reforços de qualidade, e escolhidos por ele,

CAMPEÃO RESOLVE QUESTÕES FINANCEIRA­S, MAS PERDE MUITA QUALIDADE DEFENSIVA

o caldo pode entornar-se? Um claro aviso, pois, à liderança portista.

Gente a mais nos seus plantéis, e de qualidade duvidosa, também têm Benfica e Sporting, sinal de que Rui Vitória e José Peseiro vão ter de fazer a correspond­ente ‘limpeza’, até porque se fala que estão para chegar reforços. Na Luz, pelo que se vai ouvindo, nem todos agradam, a ponto de se falar na chegada de um guardarede­s, de um médio e, eventualme­nte, de mais um defesa-central. Em Alvalade, o assunto tem mais a ver com regressos. Sousa Cintra não desiste, mas o início de época está cada vez mais próximo.

Doumbia e Castaignos fizeram para Jorge Jesus épocas razoáveis. O marfinense esteve em 29 jogos, só 13 a titular, e marcou 8 golos; o holandês, no Vitesse, marcou 3 vezes em 36 jogos (11 de início). Por isso muitos lhe dizem “I love you”.

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