P ET ANCA NO JARDIM
Granho ganha o jogo e elimina os rivais. Estava o caldo entornado... Em 2017, era proibido “mexer no terreno”, que é como quem diz “alisar o piso ou tapar buracos”. A medida não transitou para 2018, pelo que não fora anunciada aos participantes. Em 2018, as queixas multiplicam-se tanto que a direção de prova faz ‘mea culpa’ ao microfone. Fernando Conceição, outrora repreendido por tapar um buraco, perde as estribeiras quando ouve ser reconhecido que a proibição não estava em vigor. Estala o verniz junto dos três membros da mesa. “Façam-me um favor: demitam-se! Rosa, Queirós e tu aí na ponta, demitam-se!”, vocifera, terminando com um violento pontapé no gradeamento.
A sombra da discórdia
Horas mais tarde, em plena final da Taça de Portugal, os tripletes de São Pedro do Estoril e do Chinicato defrontam-se à torreira do sol. Se dentro do campo impera o fair play, lá fora há mosquitos por cordas. O público está de tal forma ao rubro que alguns adeptos não se apercebem de que as suas próprias sombras podem ser suficientes para condicionar a performance dos protagonistas. Uma boca para lá, um impropério para cá e o caldo entornado. A situação resolve-se num par de minutos, com uma franca conversa e um abraço sentido, já depois do 9-8 que deu a Taça de Portugal ao Chinicato. *