ZORYA NO CAMINHO DO SP. BRAGA
Dos quatro adversários possíveis, o Fenerbahçe era o mais cotado e, por isso, o menos desejado
“PRECISAM DE FAZER UM BOM RESULTADO NA 1ª MÃO, NA LUZ, POIS A VISITA A ISTAMBUL É SEMPRE COMPLICADA” BRUNO ALVES, jogador do Parma
O sorteio da 3ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões ditou que o Benfica terá pela frente o Fenerbahçe, aquele que, entre os quatro adversários possíveis era, à partida, o mais complicado, pois no grupo dos não cabeças-de-série era com larga margem o mais cotado. De qualquer forma, este primeiro obstáculo que as águias terão de ultrapassar para atingir o playoff de acesso à fase de grupos da prova milionária é um adversário de boa memória para o Benfica, que levou sempre a melhor nas duas vezes que encontrou o Fe- nerbahçe no caminho em competições europeias [ver quadro ao lado]. Agora, todos esperam que não haja duas sem três.
A verdade é que o futebol é muito pouco dado a tradições, pelo que o Benfica terá de partir para esta eliminatória consciente de que terá um forte opositor pelo caminho se quiser seguir em frente na competição. Este é, pelo menos, o alerta deixado por Bruno Alves, central que atuou no clube turco durante três temporadas e que está convicto de que o melhor é os pupilos de Rui Vitória conseguirem logo um bom resultado na primeira mão, a disputar no Estádio da Luz a 7 de agosto (20h00), pois a visita a Istambul – agendada para dia 14 – será sempre difícil. “O Benfica tem de fazer um bom resultado em casa, pois jogando fora fica muito complicado. Os adeptos são muito bons, fazem grande diferença”, realça o defesa português.
Ambição repartida
Quando convidado a perspetivar esta 3ª pré-eliminatória, Bruno Alves mostra-se cauteloso e a única certeza que parece ter é que serão jogos “muito equilibrados”. “Pela frente estarão duas grandes equipas, com excelentes jogadores. O Benfica tem tradição na Liga dos Campeões e quer voltar a estar presente na fase de grupos. Tem um plantel forte e reforçou-se com bons jogadores. O Fenerbahçe não tem sido tão assíduo na prova e vai dar tudo para lá vol- tar”, assinala o internacional português a Record, avisando sobre quais serão as principais armas dos turcos com as quais o emblema da Luz terá de se preocupar.
“Já deixei a Turquia há dois anos, mas ainda acompanho o Fenerbahçe. É uma equipa sempre muito forte, que gosta de apresentar um futebol muito técnico e de ataque. O plantel que na última época conquistou o segundo lugar não sofreu grandes alterações e por isso acredito que continuem muito fortes”, sustenta o jogador de 36 anos, que lembra ainda que “uma das mais-valias é a postura que apresentam, pois ali entra-se sempre em campo para vencer e luta-se até ao fim”. *