Perigo polaco à espreita
Vice- campeão polaco pelo segundo ano consecutivo, o Jagiellonia tem vindo a assumir-se como o principal contendor a contrariar a ditadura imposta pelo Legia Varsóvia, vencedor de quatro dos últimos cinco campeonatos. Ao invés do Rio Ave, a aposta do ‘Jaga’ passou pela continuidade de toda a sua estrutura base, reforçada pela chegada de quatro reforços – o maior destaque é Machaj, médio-ofensivo com bons argumentos no passe e na execução de lances de bola parada.
Jogo exterior. Habitualmente fiel ao 4x2x3x1, o Jagiellonia assume, em casa, um papel mais dominador, construindo desde trás, o que contrasta com a maior tendência para os ataques rápidos e contra-ataques fora de portas, onde tende a baixar um pouco as linhas. Trata-se de uma equipa extremamente enérgica a perscrutar o jogo exterior na busca incessante de cruzamentos para o jogo aéreo de Sheridan, um pinheiro irlandês de quase dois metros. À esquerda, Novikovas assumir-seá, pela velocidade e agressividade, como o principal desequilibrador, enquanto que à direita a equipa vive muito das combinações de Frankowski e Wójcicki. O momento menos sólido dos polacos é o de transição defensiva, com deficiências na proteção dos corredores laterais e na definição da última linha, algo que o Rio Ave deve perscrutar exaustivamente.