ADEUS MARCHIONNE
FÓRMULA 1
Falecimento de nome sonante da Ferrari provoca onda de pesar entre pilotos e equipas
O italo-canadiano Sergio Marchionne, ex-diretor executivo da Ferrari e da Fiat Chrysler, faleceu ontem, aos 66 anos, provocando uma onda de pesar no mundo do automobilismo e da F1. “São péssimas notícias. Morreu Sergio, grande homem, sempre muito positivo. Condolências para a família, amigos e a Ferrari”, lamentou o espanhol Fernando Alonso, antigo campeão mundial e atual piloto da McLaren. Marchionne tinha sido internado num hospital em Zurique, na Suíça, para uma cirurgia a um ombro na sequência de um cancro, mas a sua condição de saúde piorou drasticamente, sofrendo uma embolia que o atirou para um coma irreversível.
“Descansa em paz, Sergio”, de- sejou o finlandês Valtteri Bottas, piloto da rival Mercedes, enquanto Toto Wolf, diretor executivo da mesma equipa, acrescentou: “É um dia triste. Perdemos um grande apoio ao nosso desporto, um competidor feroz, um aliado e um amigo. Sinceras condolências para a família e para a Ferrari.” Marchionne deixa boas recor- dações, pois esteve ligado ao ressurgimento competitivo da Ferrari e salvou a Fiat da falência. “Sergio contribuiu para o desenvolvimento colossal da indústria automóvel e do desporto motorizado. Era intratável e valente. Um líder pouco convencional, um visionário”, acrescentou Jean Todt, presidente da FIA. *