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Rivais têm última chance de ‘apertar’ Thomas antes do contrarrelógio. Ontem ganhou Demare
O Tour despede-se hoje dos Pire né us c o m a mític a 1 9 ª e tapa, que junta, como é tradição, três das subidas mais difíceis da c o rdilhe ira do s udoes te e uro - p e u: Col d’ As p in, To urmale t e Aubisque.
Estas últimas três subidas da prova constituem a última oportunidade para os principais rivais do líder Geraint Thomas fazerem alguma diferença antes do contrarrelógio final, onde se espera que o britânico da Sky se defenda bem de toda a concorrência.
“Vão atacar-nos de todos os lados: nas subidas, nas descidas e temos de estar prontos. Temos conseguido controlar a corrida e espero que assim continue”, confessou Thomas, antes de mais uma etapa que pode ser decisiva. O líder assegura que não vê Chris Froome, seu companheiro na Sky e 3º da geral (a 2.31 m) como um rival. Antes pelo contrário: “Têlo à minha disposição é fenomenal. Esperemos não ter de recorrer a ele, mas tê-lo é ótimo.” Tom Dumoulin, 2º da classifi- cação, admite que vai tentar tudo, e o mais cedo que conseguir. “As minhas chances de ganhar o Tour são escassas, mas se vir uma oportunidade claro que tentarei aproveitar. Vou colocar Thomas à prova. Só iria seguro para o contrarrelógio com dois minutos de vantagem sobre ele, mas não vai acontecer.”
Demare voa em Pau
O francês Arnaud Demare (FDJ) somou ontem o 1º triunfo no Tour, ao vencer ao sprint a etapa que ligou Trie-sur-Baise e Pau. Dois dias depois de ter sofrido muito para terminar a 1ª etapa nos Pirenéus, Demare foi mais forte do que o compatriota Christophe Laporte (Cofidis) CLASSIFICAÇÕES
“TER FROOME À DISPOSIÇÃO É FENOMENAL. MAS ESPEREMOS NÃO TER DE RECORRER A ELE”, DISSE GERAINT THOMAS
e o norueguês Alexander Kristoff (UAE).
“Não me deixei vencer por nada, isto é a recompensa, foi o que disse a mim próprio nos momentos difíceis na montanha”, confessou Demare, no final de uma etapa que ficou marcada pela queda feia de Nairo Quintana. *