O futuro mora ali

óbvio que os títulos são sempre saborosos e que os portugueses estarão a torcer pelos sub-19 no domingo, quando eles entrarem em campo para disputar a final do Europeu com a Itália. Mas será a eventual conquista o que de mais importante nos podem dar estes miúdos? Não. O que mora ali e nos dá razão para sorrir é o futuro. Se aquela Seleção, sem alguns dos principais nomes que ficaram a trabalhar nos clubes, chegou onde chegou, é porque há muito talento para ser trabalhado. Um companheiro de redação, Pedro Gonçalo Pinto, arrisca dizer que esta é a melhor geração de sempre do futebol português. Poderá estar a exagerar, é próprio da idade, mas ele conhece-os bem. E reconheço que miúdos como João Félix, Diogo Dalot, Rafael Leão ou Diogo Queirós, somados ao glorioso grupo que está na final com craques deliciosos como João Filipe ou Trincão, me deixam esperançado num futuro brilhante. É hoje óbvio que teremos de saber viver sem um Cristiano. Mas há ali jovens que nos podem dar grandes alegrias.

Boas indicações do Benfica frente ao Dortmund. E Alfa começa a parecer uma história de encantar. Ainda a confirmar, mas é verdade que há talento, e bom, fora dos grandes.

O Rio Ave perdeu ontem mas mantém tudo em aberto. Que Vila do Conde saiba empurrar a equipa de José Gomes para a qualificação.