CANARINHOS... FELINOS
O empate esteve à vista diversas vezes, mas foi o Estoril a matar o jogo já perto do seu final
O maior traquejo do Estoril nas competições profissionais e, sobretudo, uma grande eficácia acabaram por revelar-se fatores determinantes, ajudando os canarinhos a chegar à fase de grupos da Allianz Cup. A fase inicial da partida foi marcada por claro equilíbrio, sem situações de perigo junto das duas balizas, com o Estoril a aproveitar uma defesa incompleta de Daniel Fernandes (a remate de Dadashov) para se colocar em vantagem, numa recarga oportuna de Roberto. Duarte criou duas boas situações para chegar ao empate antes do intervalo, protagonizadas por Fábio Gomes e Markovic, que não conseguiram desfeitear o guardaredes Thierry Graça.
O intervalo fez bem à turma da casa, que regressou mais agressiva e determinada, empurrando o Estoril para as proximidades da sua área. Um domínio por vezes sufocante, mas que não teve correspondência em golos.
E não foi por falta de oportuni- 0-1 dades, cabendo as duas mais flagrantes a Fábio Gomes, que errou por pouco o alvo, depois de cruzamento de Filipe Godinho, e a Alan Júnior, que, de cabeça, obrigou Thierry Graça a defesa de elevado grau de dificuldade.
O Estoril apenas ameaçou em lance de bola parada (livre de Patrão desviado por Daniel Fernandes) e o Farense redobrou esforços em busca do empate na ponta final, mas acabou por ser duramente castigado, pois não atinou com a baliza contrária. Já os canarinhos, felinos, sentenciaram o jogo numa insistência de Filipe Soares, que à segunda tentativa marcou. *
“O ESTORIL FOI MUITO EFICAZ E NÓS, FAZENDO UMA BELA 2ª PARTE, NÃO MARCÁMOS, O QUE SE REVELOU DECISIVO”