A diferença que faz ter... ‘Edigol’
Segue em frente o Feirense para a fase de grupos da Allianz Cup, depois de um grande jogo em que o Leixões deu a sua réplica e só caiu no plano anímico quando Sturgeon, um dos reforços dos fogaceiros para a nova época, fez o 3-1, aos 56 minutos, na sequência de uma primorosa jogada coletiva. Mas o que prevaleceu foi mesmo a eficácia de um ‘tal’ de Edinho, esse ponta-de-lança puro e duro que, nos dois primeiros remates do jogo, colocou a equipa da casa com uma confortável vantagem logo aos 10 minutos. É verdade que o segundo golo dos homens da Feira está ferido de uma ilegalidade na origem, pois Luís Machado estava a um metro de Bura quando impediu o central do Leixões de cobrar uma falta ainda no meiocampo dos matosinhenses. A bola sobrou para Crivellaro, que depressa serviu o ‘matador’ Edinho e este fez aquilo que já se sabe. O Leixões, com uma bancada cheia de adeptos a empurrar a equipa, reagiu de pronto ao revés inicial e conseguiu reduzir na sequência de uma penálti cobrado pelo mesmo Bura, mas não logrou empatar antes do intervalo, apesar de ter acumulado duas boas oportunidades.
O Feirense, equipa de Liga NOS e mais matreira, aproveitou bem o que o jogo lhe proporcionou e teve sempre a segunda parte controlada até aos derradeiros instantes, quando Caio Secco negou o golo a Evandro Brandão, saindo aos pés do avançado. Na sequência do pontapé de canto, Breitner, aposta de Filipe Gouveia para a segunda metade da partida, fez o 3-2 final. *
“O FEIRENSE ENTROU MUITO FORTE E DEPOIS O LEIXÕES CONSEGUIU EQUILIBRAR. FOI UM JOGO BEM CONSEGUIDO”