Os filhos pródigos
obviamente pouco para a camisola que envergam.
Haverácomcertezarazõespara as opções da equipa técnica, mas confesso que não as percebo. Fico muito contente que o Bruno Fernandes, o Bas Dost e o Battaglia tenham regressado, mas fico igualmente triste, com a partida destes jogadores, feitos em casa. E, especialmente com a saída, por empréstimo, do Francisco Geraldes, em quem, para além das suas qualidades de jogador, vislumbrava características para ser um futuro capitão histórico.
A ESCASSEZ DE JOGADORES DA FORMAÇÃO NA EQUIPA PRINCIPAL DO SPORTING COLIDE COM O PARADIGMA DO CLUBE NOS ÚLTIMOS ANOS. ESPERO QUE SEJA UMA SITUAÇÃO CONJUNTURAL E PASSAGEIRA
Neste ano, maisdoquenunca, o Sporting tinha que vincar a sua faceta de melhor clube formador do mundo e, neste momento, não vejo como, nem com que jogadores.
Esperoque estasituação seja conjuntural e passageira e que o Sporting se não descaracterize, nem se distancie, do que é a sua matriz identitária: formar homens, que são também grandes desportistas.
Comoaparáboladofilhopródigo, espero que os jogadores emprestados voltem à casa que é sua, onde, com certeza, serão recebidos de braços abertos. Se possível, que venham com valor acrescentado, se não, de nada terá valido a ausência.
PS: O Empoli é um simpático sobe e desce do futebol italiano, não tem estatuto para disputar o Troféu Cinco Violinos; se só se arranjam adversários destes, melhor é não haver troféu.