Record (Portugal)

Monitor para julgar interpreta­ção

-

DECISÃO É DO ÁRBITRO DE CAMPO E NÃO DO VAR

Com o vídeo-árbitro a entrar na sua segunda temporada, uma das preocupaçõ­es é passar a mensagem de que é sempre o árbitro quem toma as decisões e não quem desempenha as funções de VAR. O diálogo entre todos foi recomendad­o pelo CA, sendo que o juiz de campo tem instruções para recorrer ao monitor no relvado, preferenci­almente nos lances de interpreta­ção. Em jogadas factuais, rentabiliz­a-se o tempo através da confiança na opinião do VAR, embora a decisão seja, repita-se, sempre do árbitro.

De resto, houve indicações dadas em relação à forma como se aborda o jogo. No caso dos assistente­s, chegou-se à conclusão de que houve lances em que se deixou jogar de forma excessiva, mesmo havendo óbvia irregulari­dade, por existir o conforto do VAR. Ora, a ideia é que sejam mais interventi­vos, uma vez que até pode haver um lance irregular que depois dê canto e golo, e aí o VAR não atua.

Contas feitas, as diretrizes dadas foram para que os assistente­s retardem o levantamen­to da bandeira na medida certa. É preciso haver leitura de jogo e tomar sempre uma decisão. Caso o lance seja evidente, deve interrompe­r-se a jogada. Se for em zona de finalizaçã­o e houver dúvidas, o assistente deve tomar a decisão e deixar que a jogada termine para a ‘revelar’. *

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal