Record (Portugal)

“Quero voltar a ver milhares a festejarem”

- JOÃO SOARES RIBEIRO

JOSÉ MARIA RICCIARDI REVELA SONHO DO TÍTULO O candidato alerta para o facto de o momento do clube exigir experiênci­a e rigor na gestão

José Maria Ricciardi apresentou a sua lista e, para demonstrar que dá tanta importânci­a ao sucesso desportivo como ao rigor da gestão, recordou a festa do último título, que celebrou com... Jardel. “Integrava os órgãos sociais de Dias da Cunha – que alguns apelidam de croquete – e pedi para ir no autocarro da equipa. Estive ao lado do Jardel e vi aquela multidão de sportingui­stas a celebra- rem do Marquês até à Praça do Município. Quero voltar a ver milhares a festejarem, o mesmo número ou ainda mais, apesar de saber que não ganhamos o título há 16 anos”, revela.

Para concretiza­r este objetivo, o banqueiro avisa que é preciso gerir com experiênci­a e rigor, duas qualidades que não vê nas restantes candidatur­as. “A situação financeira e económica do Sporting não está nem para aventureir­os nem para amadores. Ficamos até um pouco perplexos com a forma ligeira como muitos candidatos encaram esta situação”, alertou, antes de voltar a garantir que a sua lista defende a continuida­de da maioria da SAD no clube: “A SAD vai continuar a pertencer aos sócios, pois sei que é esse o desejo deles. Em relação às VMOC, vamos trabalhar para essa recompra. Foi uma operação que permitiu poupar muito dinheiro em juros.” Alertando para as dificuldad­es de tesouraria que o clube atravessa, José Maria Ricciardi vê no empréstimo obrigacion­ista de 60 milhões de euros uma solução que pretende desbloquea­r. “A credibilid­ade é muito importante nesta área, pois os investidor­es precisam de segurança. Eu liderei estes processos durante anos no mercado de capitais”, lembra.

“BRUNO DE CARVALHO É O PASSADO E FOI DESTITUÍDO DE FORMA LEGÍTIMA, POR 72 POR CENTO DOS VOTOS”

Desafio aos adversário­s

Defendendo a “pacificaçã­o do futebol português”, José Maria Ricciardi também pediu aos restantes candidatos “uma campanha elevada” em que todos apoiem o “vencedor a 8 setembro”. Fora deste lote colocou Bruno de Carvalho e Carlos Vieira que, segundo defende, não têm condições para concorrer. “Bruno de Carvalho é o passado e foi destituído de forma legítima, com 72 por cento dos votos. Não tenho pachorra para falar de Bruno de Carvalho.” *

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