Record (Portugal)

DIAS FERREIRA

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clube, acha que isso funciona a favor ou contra si?

DF - Se aquilo que fiz no Sporting é virtude e mérito, acho que não joga contra mim. Não pode jogar. Ninguém me aponta nada de menos correto ou honesto para com o clube. Sempre o defendi, nos órgãos diretivos e na comunicaçã­o social. As pessoas veem-me como alguém que defende o Sporting, mas nem estou de acordo com essa frase porque o Sporting não precisa de defesa, vale por si próprio, a sua história fala por ela. A maior parte das vezes, o que faço nem é defen- der o Sporting, mas sim demonstrar a verdade aos outros. Para o bem do Sporting não devemos olhar para o nosso umbigo nem para os desejos pessoais. Se fosse ambição ser presidente do Sporting não estava a candidatar-me. Nestas circunstân­cias tenho o dever. Vou envolver-me porque quero e acho que o devo fazer.

A situação de 2013 é muito diferente da atual?

DF - Em 2013, o Sporting estava numa situação desportiva, designadam­ente no futebol, em que ficámos no 7º lugar, algo completa- mente contrário à nossa história. A situação financeira também se dizia que não era agradável, nessa altura não se falava noutra coisa. Eu até tinha uma frase que dizia que, além de um Sporting A e B, ainda havia um Sporting C, que era o passivo. Nessa altura, auscultei algumas pessoas, mas não me candidatei. Senti um grande desconheci­mento, fiquei com muitas dúvidas sobre a situação financeira em que estava o clube. Uns diziam-me que não haviam problemas nenhuns, outros perguntava­m-me se tinha 2 milhões de euros para meter no dia

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