Encarnados atiram-se a Liga e Federação
Varandas Fernandes, vicepresidente do Benfica, marcou ontem presença numa conferência de imprensa na Luz “em defesa da transparência” que se constituiu como um ataque à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional, face à ausência de respostas para seis questões que os encarnados desejam ver respondidas. O clube da Luz pretende que as duas instituições expliquem o ponto de situação das investigações à invasão do centro de árbitros, das queixas dos juízes após ameaças, além de exigirem que seja justificado o porquê de a segunda parte do Estoril-FC Porto só ter findado 37 dias depois do seu início. Pela voz de Varandas Fernandes, as águias exigem que se explique como foi um “relatório de perícia da FPF sobre a divulgação pública de contratos de jogadores publicado num blogue”, as- sim como o porquê de os mesmos serem “só afetos ao Benfica”, instando Liga e FPF sobre o “silêncio e total inação” sobre tais assuntos. “Não é por superintenderem as competições do futebol nacional que estão acima de toda e qualquer suspeita”, vincou o dirigente, acrescentando “não conseguir adivinhar se haverão mais ataques” por parte de outros clubes que possam denegrir o clube. “Quiseram caçar o Benfica, mas não conseguiram”, frisou. Já sobre o pedido das águias para os dirigentes da Liga, FPF e Tribunal Arbitral do Desporto publicarem o seu percurso profissional e assumirem a preferência clubística, o responsável garantiu que “não é uma caça às bruxas”. “A comunicação tem de ser clara em todas as áreas”, atirou, delegando competências a Vieira e Rui Vitória sobre a permanência de Jonas e Rúben Dias no plantel para lá de agosto. *