Record (Portugal)

“Vou terminar carreira no Benfica” JONAS

Avançado brasileiro prescinde dos milhões da Arábia e em breve oficializa­rá renovação. Ficará vinculado até 2020

- NUNO MARTINS

Jonas anunciou ontem que não só continuará no Benfica, como terminará a carreira no clube que representa desde setembro de 2014. O goleador brasileiro disse não à proposta do Al Nassr, da Arábia Saudita, para continuar naquela que classifico­u como a sua “segunda casa”.

“É isso que vai acontecer, disparou Jonas, à BTV, quando lhe perguntara­m se terminará a carreira no Benfica. “Com esta decisão estou mais convicto de que será dessa maneira. Tudo o que vivi aqui, quero viver ainda mais. Quero terminar aqui, mas não será este ano. Vou terminar a carreira no Benfica, ao qual tenho de agradecer.”

Ontem, o futebolist­a apenas anunciou a decisão de permanecer no Benfica. A renovação, sabe

Record, será oficializa­da mais tarde. Jonas acrescenta­rá mais um ano ao seu contrato, prolongand­o a ligação às águias até 30 de junho de 2020, terá então 36 anos. A proposta dos encarnados, como o nosso jornal adiantou, faz dele o jogador mais bem pago do plantel, ultrapassa­ndo o reforço Ferreyra, que aufere perto de 2 milhões de euros líquidos por ano. O avançado tinha uma oferta para ganhar 5,2 milhões de euros líquidos por ano na Arábia Saudita, mas à Luz nunca chegou qualquer proposta relativame­nte aos 4,2 milhões que o Benfica receberia. Jonas havia pedido para sair, mas nos últimos dias o processo conheceu uma inversão, depois de o irmão e agente, Tiago Gonçalves, ter deixado em aberto a continuida­de.

Influência­s

A intervençã­o de Luís Filipe Vieira foi “muito importante e fundamenta­l” para esta decisão. “O presidente, como figura principal do clube, conversou muito comigo, assim como os meus irmãos, a minha família. Primeiro como Presidente, segundo como pai, terceiro como amigo, quarto como um sócio e adepto do Benfica. Deu-me muitas opiniões, ouvi-o. O presidente tocou-me muito. Tem uma relação muito próxima com os jogadores e comigo não foi indiferent­e. Disseme que não era hora de interrompe­r este projeto”, afirmou o goleador, sem esquecer o “carinho dos adeptos”.

A família “pesou muito”. “Os meus pais gostam muito de Portugal, do Benfica nem se fala. Os meus irmãos, todos gostam do país e do clube. A minha mulher está grávida, a minha filha tem cinco anos e a casa está arrumada. Não tenho dúvidas de que foi a melhor escolha.” *

“O PRESIDENTE DISSE-ME QUE NÃO ERA HORA DE INTERROMPE­R ESTE PROJETO”, EXPLICOU O 10, REALÇANDO O PAPEL DE VIEIRA

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