Record (Portugal)

Partida sem público e sem golos

- J.R.

UM PONTO PARA CADA LADO

Num encontro sem público – devido ao castigo imposto ao Caldas – faltaram também os golos e o dérbi do Oeste acabou com um empate entre Caldas e Peniche. Mesmo assim, os adeptos caldenses fizeramse ouvir, pois, mesmo fora do estádio, fizeram questão de puxar pela equipa. Com as formações em sistemas diferentes, o início de jogo ditou alguns desequilíb­rios que ambos os conjuntos tentaram aproveitar, mas sem sucesso. A primeira verdadeira oportunida­de de golo pertenceu aos donos da casa. Leandro a surgir em boa posição, mas Diogo Soares resolveu a situação. O Peniche cresceu nos minutos seguintes, conseguiu ganhar o controlo do meio-campo e arrefeceu o ímpeto caldense. De tal forma que a turma da casa só voltou a criar perigo já depois da meia-hora, com Silveira, lançado por um passe direto de Paulo Inácio, a enviar ao poste. O nulo mantinha-se teimosamen­te. Para a segunda parte, José Vala fez uma dupla alteração e mudou também o sistema tático. Nos primeiros minutos, o Caldas criou perigo duas vezes, isolan- do, primeiro Marcelo e depois David Silva, mas nenhum deles foi feliz. O Peniche respondeu com um remate de Miguel Miguel, na ressaca de um canto, para uma boa defesa de Luís Paulo.

Este foi, todavia, um raro lance dos penichense­s na área do Caldas, durante a segunda parte. A equipa da casa jogou mais tempo no meio-campo de ataque, conseguind­o, sobretudo, muitos lances de bola parada, mas não encontrou forma de bater a organizaçã­o defensiva do Peniche. As defesas continuara­m a superioriz­ar-se aos ataques e o nulo foi-se arrastando até ao apito final do árbitro. Um ponto para cada lado. *

“ENTRÁMOS BEM, QUER NA PRIMEIRA QUER NA SEGUNDA PARTE, MAS A BOLA NÃO QUIS ENTRAR”

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