EFICÁCIA DA PANTERA
GRANDE GOLO DE DAVID SIMÃO Algarviostiverammais oportunidades, incluindo umpenálti, maspecaram porfaltadeeficácia ANDRÉ CLARO TAMBÉM FEZ UM GOLO MUITO VISTOSO, JÁ NAS COMPENSAÇÕES, COM OS ALGARVIOS DESORGANIZADOS
soberbo golo de David Simão, num remate potente de fora da área, abriu caminho - à bomba - para a vitória do Boavista, alicerçada numa maior eficácia e objetividade dos forasteiros, bem mais práticos. Com Wellington adaptado à posição de ponta-delança (devido à falta de soluções no plantel), o Portimonense mostrou maior dinâmica ofensiva na primeira parte e foi mais ameaçador. Mas, na hora da verdade, fal- tou eficácia e sobrou... Raphael Silva, que em dois momentos substituiu o seu guarda-redes, já batido, impedindo sobre a linha que a bola entrasse, num cabeceamento de Hackman (38’) e num desvio de calcanhar de Rúben Fernandes (42’).
O Boavista, que pouco mostrara até ao descanso, aproveitou uma transição rápida para marcar, com Rochinha a solicitar David Simão em zona privilegiada. E o remate saiu... um mimo!
O golo intranquilizou a turma de Portimão e, pouco depois, Falcone passou por Rúben Fernandes e atirou à malha lateral. Aos poucos, porém, e mais à custa de raça e querer do que de qualidade de jogo, os algarvios foram empurrando o Boavista para o seu meiocampo, embora sem criarem situações de muito perigo. Um toque de Rochinha nas pernas de Wellington, dentro da área do Boavista, levou o árbitro a marcar penálti. Tabata, na cobrança, atirou ao poste esquerdo da baliza de Helton. O Portimonense perdeu no defeso os seus dois pontasde-lança, Fabrício e Pires, e em dois jogos oficiais ainda não marcou qualquer golo...
Na ponta final, e já com o Portimonense algo desorganizado, em busca do empate, o Boavista aproveitou um contra-ataque para dissipar as dúvidas. Uma finalização também ela sublime, protagonizada por André Claro. *