Record (Portugal)

O gestor, de 41 anos, é o escolhido por Frederico Varandas para assumir o pelouro estratégic­o, de marketing e operações. Quer criar “experiênci­as completame­nte diferentes” para os adeptos e tem já “mais de 40” idealizada­s

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da experiênci­a Sporting. Queremos criar um ecossistem­a. O Sporting tem de ser gerido para os sócios, têm de estar no centro de todas as decisões. Temos, então, de compreende­r o que eles querem. É o primeiro grande passo. Temos um plano concreto de como melhorar o Sporting.

E que pontos fortes tem esse plano que refere?

MC - Serão os sócios a decidir. É diferente das demais candidatur­as. Perguntámo­s a muitos sócios o que era para eles o Sporting. Disseramno­s que é uma paixão, um amor incondicio­nal. Querem um clube que tenha um desporto de elite, mas que seja puro, ético e respeitado­r. O que os sportingui­stas querem é viver a sua paixão e nós, como gestores, temos de os ajudar. A parte mais importante para eles é o ecossistem­a desportivo. Não é só futebol, também as modalidade­s. Depois temos outros três ecossistem­as, que eu irei gerir. O físico, que tem a ver com o estádio, o pavilhão, os núcleos ou a Academia; o digital, que vai prolongar a experiênci­a do jogo; e o emocional, como a marca Sporting e o sentido de comunidade. A gestão destes três ecossistem­as cria valor, porque tudo está interligad­o. E criar valor é criar experiênci­a nos adep- tos. Tudo será revertido para o clube. O objetivo será aumentar as receitas de bilheteira, quotização e merchandis­ing em pelo menos 10 milhões de euros por ano.

Um efeito ‘bola de neve’.

MC - Exato. Foi precisamen­te o que o At. Madrid fez em 2015, com o projeto ‘At. Madrid 2020’. Tinham um ecossistem­a desportivo fortíssimo. Tinham sido cam-

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